Eu estava sentindo a tua falta,
Meditando contido em altas horas;
Se tanto assim a tua ausência me exalta,
Só pode ser as lembranças de outrora!
Noutros tempos era bom ouvir de ti
Os conselhos que a mim traziam alento,
E eu, em troca, sempre quis coexistir
Junto a ti pra conseguir o meu intento:
Dar-te a vida que sempre desejaste;
Teres dias, de ventura e esplendor
Pra fazeres tudo aquilo que amaste!
Todavia, não quiseste o meu amor,
Meu amor que era puro, e me deixaste,
Hoje eu vivo da saudade que ficou!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 13 de maio de 2006
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