Desperta, homem das trevas!
Alimenta-te de vida, mulher, tens sim saída!
Enobrece teu pensamento, meu amigo,
mas não sê tu isento!
Ilumina teu ser,
Espalha esperança
em meio à contradição.
Mas oh! Não te atires, não,
não te atires à grande ilusão,
resistas à tentação
e terás a tua eterna gratificação!
Põe abaixo de ti esse monstro,
Essa voz que não silencia,
essa voz repetitiva, compulsiva,
Elimina essa tirania!
Mas oh! Não te esqueças, não,
que só observando e enfrentando a ilusão
é que porás um definitivo fim
à tua quase eterna escravidão!
Diego de Andrade
© Todos os direitos reservados
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