Certo dia uma abelhinha,
Abelhuda por sinal!
Tirou a paz que eu tinha
Com seu zumbido infernal.
Ela era abelhuda sim!
Eu não a mandei entrar,
Mas ela entrou mesmo assim,
Zumbindo, querendo me ferrar.
Porém tive pena porque a coitada
Debatia-se nas paredes e vidraças,
Estava em maus lençóis, desesperada.
O que para mim, era uma ameaça!
Passou a ser motivo de ajuda.
Precisava encontrar uma maneira
De ajudar a pobre abelhuda,
A sair da enrascada, lépida e fagueira.
Falar com ela? Hum...! Não daria certo,
Eu não sei falar o abelhinhes!
Mas para um cara esperto,
Janela aberta, luz apagada e era uma vez!
A abelhinha zumbideira
Que à noite entrou em minha casa,
Deu-me uma grande trabalheira,
Mais saiu de lá fagueira batendo asas.
Este tema inocente leva-me a sentir saudades do meu ontem. Perco-me tantas vezes buscando na recordação o que hoje é visto coisa piegas e que velho só fala do passado, mas que saibam todos que o futuro é o reflexo do passado e que tu és hoje o que já fui e que serás amanhã o que hoje sou..No meu cantinho.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele