Tenho tido em vida,
Momentos doces e amargos,
Os amargos deixam feridas,
E os doces na alma, afagos!
Sei que viver tem um porque,
Um gerador de outra inquirição
Que repetidas faz-nos exangue
Diante de problemas sem solução
Pés descalços a pisar seixos,
Tem-se dor lacerantes,
Suporto-as não me queixo
Pois tenho a bravura do infante
Meu olhar não se perde no horizonte
E sim na escolha do caminho
Um de ofertas mirabolantes,
O outro nada promete nem flor, nem espinho.
Que bom voltar à casa paterna
Depois de longa e cansativa viajem
Para manter acesa a chama da lanterna,
Só precisou de: Fé, Amor e Coragem!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele