POESIA AVOENGA
Meu corpo, gasto e a caminho do sol poente,
Com a esperança de ter um belo sol-posto,
Tem a iluminá-lo dois sóis, diariamente;
Feitos num sol de meio-dia do mês d’Agosto!

Sóis que vieram ao mundo, feitos matéria,
E que de muita matéria se vão alimentar,
Mas eu, já avô,….. quero ter a quimera
De neles ver só bom espírito a brilhar!

Os meus dois sóis são os meus dois netos;
O meu sol Miguel e o meu sol Rita,
Onde eu queimo meus cálidos afectos

Quando lerem esta minha poesia escrita,
Estarão já no filme de muitos projectos,
Eu só quero ser bom avô e o bom da fita.
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1/05/2006
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
( O Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar-PORTUGAL