Descobrimos a dor por querer verdadeiramente amar, também,
Quando sentimos na pele a intensidade do próprio desdém.
A verdade emitida não traz consigo o véu da dissimulação,
Porque ela não é revestida de sua indiferença e omissão.
Quando os detalhes revelados ferem os egos,
Qualquer palavra é verídica pelo sanguíneo elo...
Mas, se nos contentamos com a unilateralidade sem réplica,
Revelamos a nossa ignorância egocêntrica e sincera.
A confiança é sempre a ponte para viver o amor...
E ao atravessarmos vivenciamos com pudor,
Porque a coragem de nos permitir é o que nos faz seguir!
Quando não despertamos e nem criamos uma nova história,
Ficamos presos em nós mesmos e inconscientemente repetimos
Um destino que não nos pertence nem em nossa memória.
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