A leveza está no reconhecer da persistência no amor.
É como uma página em branco onde despejamos nossa cor,
Com traços inigualáveis, incorporando linhas sem pudor...
Existe mesmo assim um perdão de si, sem culpa e louvor?
Tudo tem o delinear dos nossos versos, refletindo o silêncio,
Almejando o destemido olhar de expressões diversas...
São os poderes potencializados que temos a ser explorados,
E a dádiva simplesmente é o talento desprovido da inquietude.
Ao percebermos onde estamos sem lamentarmos,
Projetamos e passamos a nos colocar no devido lugar,
Sem a ansiedade de fazer da página uma folha qualquer...
Deste modo, podemos sempre fazer uma nova história,
Numerando as provas que nos transcendem gradativamente,
Sem esquecer que somos o complemento da nossa memória.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele