Ir em busca da própria verdade,

É embarcar na sua maior aventura.

Entro em mim mesmo 

E exergo-Ego-Ego toda minha’margura.

Oh, Deus, mas que loucura! 

Mas quantas posses e possessões!

Todas reflexos da mesma ilusão:

Um apagado coração 

Apaixonado pelas próprias podridões.

Estou afogado em pesar

E embriagado na embriagez;

Minha alma está enterrada na morbidez 

Que desata a perturbar. 

Quando vir o que precisa ser visto,

Simplesmente vê.

E vê que além de Jesus ser Cristo,

Também Cristo é você.   

Vejo o resultado de um espírito fugidio 

Que fica brincando de “espelho, espelho meu”;

Existe alguma carnificina mais cheia em vazio?

Prazer, este sou eu.

César Dabus
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