Passamos por cima de tudo que existe,
Delimitamos tudo aquilo que é vasto,
Mesmo que não encontremos os caminhos,
Somos conscientes com quem somos enfáticos.
Como é perdurar no mais promissor das ideias,
Adiando a nossa alegria achando que já se é feliz,
Sem ao menos considerar os atalhos,
Mais visíveis, mais evidentes, me diz?
Como podemos concluir do silêncio,
Com tantas palavras desnudas de obstáculos,
Sendo fora do normal e ainda assim fazer sentido?
São tantas palavras já ditas que o impossível
Se tornaria apenas provável quando entendido,
Com a certeza que tudo isso nos levaria a algo...
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