Levo-te pra onde quero!
Com ou sem razão;
As vezes me desespero,
Pois não sou dono do meu coração.
O espelho me disse uma vez:
Que do seu amor sou um freguês,
Então, não me permito chorar;
Mesmo por quê não vai adiantar.
Recomeço meu caminho e sigo rente,
O meu coração toma tudo pela frente;
Mas, adivinha o preço que cobram?
Ainda assim, não me importo.
Sou amante de ti e de mim mesmo,
No meu sucesso; cresço, corro e apareço.
Eu compro o que plantei na infância,
Sei bem quem sou; minha sina, minha ânsia.
Nossa paixão não deu certo!
De quem a culpa será?
Eu reconheço os meus erros
E não adianta reclamar.
As pessoas tentam se convencer
De que em mera sorte estou viver;
Mas carrego no peito uma semente
E a plantarei por onde for.
JORDI JAKIN
© Todos os direitos reservados
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