Levo-te pra onde quero!

Com ou sem razão;

As vezes me desespero,

Pois não sou dono do meu coração.

O espelho me disse uma vez:

Que do seu amor sou um freguês,

Então, não me permito chorar;

Mesmo por quê não vai adiantar.

Recomeço meu caminho e sigo rente,

O meu coração toma tudo pela frente;

Mas, adivinha o preço que cobram?

Ainda assim, não me importo.

Sou amante de ti e de mim mesmo,

No meu sucesso; cresço, corro e apareço.

Eu compro o que plantei na infância,

Sei bem quem sou; minha sina, minha ânsia.

Nossa paixão não deu certo!

De quem a culpa será?

Eu reconheço os meus erros

E não adianta reclamar.

As pessoas tentam se convencer

De que em mera sorte estou  viver;

Mas carrego no peito uma semente

 

E a plantarei por onde for.