No lapso da pouca idade,
Temos a sensação de felicidade
Nos momentos de aventura,
Que mesmo cheios ternura,
Nos envolve, nos confunde.
Temos a sensação de faltar um pedaço.
O amor físico tem dessas coisas, fala com os olhos,
Em uma linguagem em que o belo é a atração,
Sem levar em conta o espírito de cada coração,
Sem levar em conta as armadilhas da paixão.
 
Ao fazer o exercício de aproximação a dois,
As pessoas apresentam o melhor que tem,
Não conseguem depois ir mais além.
São como um cactos, que quando jovem,
Apresentam uma camada aveludada, macia quando se o caricia,
Depois de maduros, ao tocá-los, eles nos ferem com seus espinhos.
Assim são as pessoas...
Com o passar do tempo, começamos a mensurar os seu atos, os seu defeitos.
Vemos no nosso íntimo os aspectos da razão,
Um aspecto que no faz perder para ganhar mais.
  
Vemos que tudo que se quer é ser feliz,
Desfrutar de companhia,
Ouvir o que o coração diz,
Dar valor ao amor espiritual,
Cuidar ao ser cuidado,
Dividir, somar, apaziguar, amar.
Perceber que o belo é interior,
Que beleza física e amor são compatíveis às exceções.
Melhor olhar através das pessoas,
E capitar o que elas têm de melhor, o amor...
 

 
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