Tive um dia na vida
Que me deixei levar pelo amor.
Abandonei minha clausura
E do jardim quis colher uma flor.
Nunca tive maior audácia,
E deixei-me levar vez primeira,
Pensei ter na mão uma acácia,
Mas não, foi minha vez derradeira.
Agora caminho só, sem me atrever
A uma nova frustação,
Pago a quem a mim se vender
Sem pôr em risco meu coração
Sei que amor não se vende
Mas como saber se estou sendo amado!
Nos momentos maiores se diz tudo,
E sessado o encontro; adeus, tudo acabado!
Sexo não é amor, e sim uma parceria que se não estiver na estribada na fraternidade é efêmera,Em casa a espera do fim.
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