Que sei eu da vida, nada!
E não dá para aprender agora,
Já diviso o fim da minha jornada,
E de arrependimento minha alma chora.
Faltou em mim aquela vontade de querer,
De arregaçar a manga e ir à luta,
De pelear com tenacidade pelo bem-querer
Mais não, me fiz de mouco, e mouco não escuta!
O tempo foi passando e eu culpando a má sorte,
Defendendo a inércia em que eu vivia,
E agora o que me resta é expectativa da morte,
Nela vejo estampado o que fiz e não devia.
Pedir perdão, desculpas não retroagem meus atos falhos...
Porém é um legado para outros iguais a mim,
Que só ouvi muito longe o som ritmado e vigoroso do malho,
E alerto não façam assim, para quem sabe viver não é ruim.
Esperando que benesses caiam do céu fazemos de nossa vida um martírio. Temos sim de buscarmos com leal tenacidade a parcela que temos do pão da vida. Se a queremos temos que fazer por merece-la e não ficar vendo a banda passar e só batermos palmas. Iguais direitos, iguais responsabilidades!Em casa suportando o peso dos meus erros.
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