Versos azuis cantam as águas,
Murmuram poemas em um lento caminhar.
Mas ao deixar o Recife,
Choram saudades no mar.
Eu sou criança em um passo encantador.
Um " Cão sem plumas" a te revisitar.
Pontes, histórias que o tempo não levou,
Meus versos pra você vou ofertar Recife
Voltei, Recife, que saudade...
Tu és a cidade do meu coração!
Teatro Santa Isabel, Rua da Aurora, boêmia ilusão.
Cultura, arquitetura, infraestrutura,
Sport é gol! Vou delirar!
Me abraça, minha doce Madalena!
O Derby é praça, é criança a brincar.
João Cabral, Jaci Bezerra, Ângelo Monteiro,
O mestre César Leal,
Rios Turvos, Luzilá, Lucila Nogueira,
Sessenta e cinco , Academia magistral!
Alô, alô... Santana está no ar!
Leão do norte, Casa Forte, Monteiro, Caxangá.
Arte em Iputinga, arte de Brennand
Várzea e a juventude do amanhã...
Carnaval, vejo nas ruas da cidade,
Eu sou Capiba eu sou " Saudade",
Nelson Ferreira " Ilusão",
Madeira que cupim não roi
Clube das Pás, sou Vassourinhas,
Maracatu, rei e rainha
O Bal Masquê e os bailes de salão.
Evoé, pouco depois da alvorada,
Vejo o Galo da Madrugada, Bloco das Flores,
Pirilampos imortal.
Vem amor, me dê a mão nesta ciranda!
Coco dançar, a arma deste povo é frevar.
Veneza Brasileira és o meu lugar,
Minha cidade,minha vida, pra sempre vou te amar!
Sou uma lágrima que cai do rosto de um folião,
Mais um Pierrot da ilusão
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