Chove, molha, esfria
O corpo nu, n’água tenta
Lavar-lhe a alma que enfrenta
O amaro da dor, o dulçor da alegria
Cai firme o temporal
Limpa, lava, leva
Leve tudo que se preza
De sua dança eternal
Faz da vida aquele instante
Do pobre coração errante
Que teima em te amar
Molhado, abençoado
Do céu encharcado
Quer em teu peito também reinar.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença