Uma palavra dura, uma voz que tanto machuca
o coração sangra, a margem da imcompreensão
a lagrima rola no soluço de quem não tem culpa
da insegurança que produz um gesto de rebelião,

Os pensamentos castigam e não dão tréguas
a mente se funde a beira de uma explosão
o emaranhado de inutilidades ditam as regras
e as emoções insanas sucumbem a razão,

No alvoroço da ignorância, mora o duro perigo
que não tem compromiso com uma rima perfeita  
muito menos em proporcionar o necessário abrigo
se preocupando mais em se alimentar da desfeita,

o alma ferida sofre calada e se recolhe no silêncio
o coração partido, se encosta no tempo indefinido
aguardando serena a solução que tanto demora
as vezes perde a espeança e quase se apavora,

Mas um resto de esperança, mantem a direção
presa no peito, aguarda ansiosa e com aflição
o desfecho daquilo que traz tanta complicação
espera em Deus, que não demore tanto a solução,

O Sol, já saiu, abre a janela e deixe os raios entrar
leve o máximo de luz no tenso e tão escuro ambiente 
faça o inverso, force a alegria, e o coração se alegrar 
afasta a amargura, que a paz não demora a chegar.

Joaquim Jose Tinoco de Oliveira
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