LÁGRIMAS DIVIDIDAS

 

 

 

No começo de Janeiro
já distante o dia primeiro
um sinal desceu sem cor
um forte aviso do Criador
 
 
Uma lágrima rolou dos céus
envolvendo o granito
no alto da Serra um véu
no meio da noite um grito
 
Nas encostas do “teu dedo”
em cima da mata escura
ele veio como um torpedo
trazendo morte à Criatura
 
 

Envoltas nos ramos torcidos
tantas vidas se perderam
rochas e troncos partidos
pela força das águas desceram
 
 
O fenômeno assustador
a todos surpreendeu
à Serra trouxe o horror
e muitos nem o conheceu
 
 
Chora Tereza, chora Maria
chora o povo serrano
e tantos nas cercanias
 
 
Chora Tereza, chora Maria
dividas comigo as lágrimas.
e a dor que tanto judia
 
 
Quisera eu consolar
levar um pouco de alento
a tantos que estão a chorar
por conta da fúria do tempo
 
 
Maria desesperada
procura por filhos perdidos
Tereza mesmo consternada
anima ao esposo ferido
 
 
Na contagem das vidas que foram
as lagrimas chegam primeiro
o coração apertado agoniza
num cenário que é só desespero
 
 
Em meio a dura tragédia
e a dor da Criatura
o Dedo se vira dos céus
e crava nas Escrituras
 
 
Aos ensinos do Senhor
precisamos entender
alguns acabam sofrendo
para que muitos possam aprender
 
 
Você que de longe assiste
alheio a dor que persiste
entenda que os irmãos alcançados
não cometeram maiores pecados
 
 
Um dia ensinou o Senhor
falando da sorte futura
que não somos menos culpados
do que, quem sofreu tantas agruras
 
 
No mesmo ensino JESUS
nos mostra que a dor que hoje há
não imita a aflição que virá
a quem não andar na Luz
 
 
Que esse desastre nos faça
parar, refletir e entender,
que só em Jesus Cristo se pode
a segurança obter
 
 
É hora de tudo deixar
ao Senhor depressa buscar
a Sua Palavra sempre praticar
em absoluto , primeiro lugar.
 
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Joaquim Jose Tinoco de Oliveira
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