NO SEIO DA MALDADE

Ó linda amada carente
Que de triste não tem nada.
Quem em ausência te fez
Plena triste esplanada!
Pois, a solidão profana
Procurou na mínima fluidez
A marca venenosa.
No sangue da traição
A desculpa esfarrapada,
Procura outro ombro
Alegando falta de metáfora,
Escorrega nas costelas
Da felicidade desabrochada.
Triste será teu fim!
Por maldade ter causado
As mais belas das mulheres
Que ao ventre te exaltava.
Augusto Carvalho - poesias reunidas 2015
Augusto Carvalho
 
 


AUGUSTO CARVALHO
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