Triste melancolia
Essa tal de melancolia
Que se apodera da gente
Aumenta dia a pós dia
Como uma força imanente.
O sentimento de tristeza
Acompanha nossa vida
É, a vilã certamente
Desta dor descomedida
Nostálgica melancolia
Da lembrança do passado
Despojando da alegria
Sem razão, o nosso fado
Felicidade é incerteza,
A esperança, o é também
Viver nesta correnteza
É como filho, sem mãe.
Sem prazer, sem alegria
Num mundo de dissabores
Sem sensações de harmonia,
De afeições e amores
Nossa alma está vazia,
Tal como o coração
Só uma lágrima escorria
De toda esta concisão
Vai-se apoucando a vontade
De viver só esperando
Que na vida, a tempestade,
Deixe a nau navegando !
As mutações em seu cerne
Penetram a alma da gente,
Nesta vida, é como o verme
Corrói-nos, e ninguém sente !
São Paulo, 11-02-2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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