Maldade na liberdade dos escravos sexagenários.

 
 
 
Quantas maldades contra estes cidadãos, que a custa de seu sangue e suor,
Aqui. enfrentou espadas, açoites, troncos, isolamentos, e dores.
Lamentos onde só eles mesmos podia ouvir suas próprias voz de socorro
Ecoando no ar a procura de ajuda que nunca vinha era isolamento total
Estes perdia a alta estima até esqueci os seus valores tudo de acordo com
A vontade de seus senhores as suas vidas viravam uns horrores,
Estes eram prisioneiros do desamor de seus senhores.
 
A vida de cada escravo era entregue ao seu senhor, ele era a pessoa que possuía
O pato poder de fazer o que bem entender, com a vida deste cidadão,
Só por possuir a cor negra em suas peles estes se tornavam, patrimônio,
De seus senhores até o final de suas vidas, eram bens a seres compartilhados na herança,
O que emperrava no seu mundo o sofrimento a dor o horror e um trabalho exaustivo
Os movimentos sociais foram ganhando corpo contra esta ação desumana,
Aos poucos as pessoas foram sensibilizadas com este tratamento que era dada
Aos escravos.
 
Quando perceberam que estavam na contra mão da dignidade humana e social
Começaram em escala decrescentes libertando da escaravidão os que já haviam Completados sessentas anos esta lei recebeu o nome de lei do sexagenário
Estes que devidos os maus tratos já eram pessoas improdutivas, desta maneira agravou,
 Ainda mais as suas situações, estes tinham que deixar as fazendas que trabalhavam,
I ir embora pra onde? Se não tinha pra onde ir, ninguém queria remunerar um ex-escravo,
Ainda mais se tratando de uma pessoa idosa quais improdutivas era o fim da linha a este trabalhador, que passou a perambular pelas ruas das cidades com indigente.
 
 
 
 
 
 
 

João Marques JM
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