Lembrar -me daquele suave vento,
 
que sentia em meu rosto,
 
naquelas tardes ensolaradas,
 
momentos, em que as andorinhas brincavam, 
 
dando seus voos rasantes,
 
naquele céu colorido, que era um preludio, 
 
de um sol radiante no dia seguinte.
 
Alem de tantas sublimidades, 
 
essa suave brisa,
 
ainda trazia a doce fragrância de seu perfume.
 
Mesmo com os olhos fechados,
 
eu já sentia sua presença.
 
E em questão de segundos,
 
seus braços me abraçavam,
 
e na sequência, já sentia o calor de seus lábios,
 
tocando minha face, e próximo aos meus 
 
ouvidos,
 
murmurava, palavras de amor.
 
Isso, era realmente prazeroso, 
 
e quando volto a esse tempo,
 
alimento ainda mais, esse romance lindo,
 
que até hoje,  perdura.
 
Sinto-me revigorado, por relembrar tantas 
 
coisas afáveis,
 
e isso, me ajuda a enfrentar e viver os dias 
 
atuais.
 
Faço um apelo suplicante,
 
Amor, amor...
 
dure, dure..
 
não acabes,  jamais...
 
 
_Pedro Moraes_
 

Pedro A. D. Moraes
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