Voltando a ser ingênuo

 
 
Que estado de doçura
É correr sem destino
Não ter medo de sorrir chorar cantar
Fazer barulho sem receio no coração alheio
Que estado de amplitude espaçoso
É escrever em tuas linhas em branco
O que quero, o que penso a teu respeito
Que estado de satisfação
É te dar o que me pedes sem pensar
E receber o que me dá sem pesar
É saber que ama o que te dou
É saber que guarda o que me ler
Se tudo isso é ser ingênuo
Tanto mais quero ser doce amplo satisfeito
 
...Para quem guarda as minha linhas linhas entre as matérias...
De minha autoria.

Daton
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