Bombeia sangue e jorra vida

Evita a vida, evita-me, evita
Na razão passageira da mente que mente
Que joga tinta e pixa a alma
Nublando o peito amargurado da gente.
 
Nocaute no rosto, eu quero agora!
Sentir o gosto do sangue que jorra
E pulsa, expulsa do peito, bombeia a alma
E diz, mesmo com dor, que vivo estou.

Rodrigo Barradas
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