Eu não posso dormir mais...
Porque todas as vezes que eu olho as alturas eu só escuto um estrondo...
Não posso mais de joelhos ficar, por que eles não se curvam mais...
E minha voz distante de tanto barulhos se pede antes as explosões...
Minha família não sabe onde está, e destruída está minha casa...
Às vezes acho que já fui... A tantos machucados ao meu redor...
E as palavras deixam de expressar todas as verdades...
Será que viverei até o amanhã...
Quando vai chegando o por do sol, o sol é recheado de mísseis...
Os quais meu povo corre em busca de abrigos...
A vida aqui se resulta somente a uma oportunidade de sorte...
Do qual já existe uma sentença pronunciada...
Quando olhos vêem meus irmãos decepados...
E meu coração padece sem entender porque tanta mal...
Se o espaço por nos ocupado nunca levaremos conosco...
Somente a bravura por morrer como nosso irmão Ismael.
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