Carnaval é a cegueira e surdez
Perante a tragédia
É o remédio vencido
Vendido sem receita médica
Às pressas, a preço de nada,
Propagandiado, englobando
Cegos incertos, surdos em surtos
Hipocondríacos da hipocrisia
Desculpe a nudez da verdade
Despiu-se toda a fantasia
Da realidade
Sem vergonha...
Desculpe esse
Estraga
Prazer
Infeliz...
Esquece... vai e canta! É carnaval!
Veste a máscara que eu não quis.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença