NA CONTABILIDADE DO AMOR
Nas folhas de pergaminhos...
Desenhos cobertos de paixão
Revelando todos os caminhos
Apontando-os numa direção..
Revelando-os alguns espinhos
Perdidos nas horas de solidão.
Oh minha vida !
Até quando será assim ?
Versejando pelo bem querer
Vejo-me nas entrelinhas do ser.
Procurando as linhas do haver.
Vivenciamos a dura indecisão.
Que nos cobra o coração.
Eu não mais tão menino.
Num tempo que tem pressa.
Corro atrás de um destino.
Que até parece promessa.
Enquanto a razão me diz.
De corpo e alma vai nessa.
Na contabilidade do amor
Vou pagando meus pecados
Registrado no livro borrador
O saldo do DEVE E HAVER.
Do fragil amor capitalizado.
No balanço do amor...
Senhora !
Vem com muita dor.
Oferecer-lhe sob e sobre protestos.
Meu carinho e ternura a penhora.
Com a paixão a beira da falência.
Levado foi !
Meu amor a insolvência.
Sem restar nada para depois.
EM CASA
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