Agora

 
Porque te vejo até de olhos fechados
Quem dera coração alado te alcançasse agora
Que de vinte e três dias não restaria hora sobre hora
Nem eu estaria de punhos amarrados.
 
Pena minha alma sonolenta
Pura e profunda saudade em desordem
Detenho as marés para que não transbordem
E a vida passa lenta.
 
Presas as letras e os sentimentos soltos ao vento
Lágrima reprimida
Dor de toda partida
Tua ausência faz-se eco do lamento.
 
E até voltares ficarei em devaneio
Meio absorta
Meio morta
Contemplando todo o feio.
 
Volta logo, Bem meu
Acalenta-me novamente em teu frio
Que mesmo que me retire o brio
Este coração é teu.

Saudades do Bruxo meu!!!

Goiânia, 27.07.2011 - 23h51m

Emy Margot Tápia Alvear
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