Água.
sede...
Água,
que mata a nossa sede.
sêde a solução...
líquida e certa
de nossos problemas.
Caia em abundância...
em nossos pomares.
Em nossos olhares...
“só em caso de extrema tristeza
ou indizível alegria.”
Água...
que desce o leito do rio
- ontem caudaloso -
hoje, quase seco...
- de peixes - vazio.
Água
que alimenta as hidroelétricas
assim como alimenta
nossa fauna e nossa flora.
Nossa energia...
depende de cada gotinha;
daquela que evapora
e daquela que volta ao rio...
É um constante desafio
manter a água no nível,
e o nível da água.
O efeito erosão...
causa corrosão
em nossas bacias - hidrogáficas -
A poluição...
torna intragável nossa água “in natura”
Ontem pura...
hoje banalizada;
faz parte de uma vala comum...
como faremos um dia,
se não preservarmos nossas águas
- Vítimas que seremos - aos milhões;
sucumbiremos nos sulcos da erosão
seremos mais um
Na vala comum da hipocrisia...
Estou morrendo de sede,
literalmente.
Alguém por favor me traga um copo d´água
“Enquanto ainda existe...
Enquanto eu aindo existo”.
Isso é a gota d´água!!!
Desisto.
Não!
Eu posso até deixar de existir
- por certo deixarei um dia -
mas a água deve continuar
matando de todos - a sede -
não de sede!...
...seguindo seu curso normal
e possibilitando que a vida
siga seu curso natural.
“Rodrigo Di Freitas”
O mundo inteiro fala da água. Parece que virou moda filosofar acerca da utilização racional desse recurso natural (esgotável). Mas e você? Você é apenas mais um a engrossar a fileira dos teóricos ou está fazendo algo efetivo para manter a qualidade; a pureza e a perpetuação de nossos mananciais?
Quantas latinhas de refrigerante você já jogou na rua - pela janela do carro ou do ônibus; quantas vezes por preguiça você largou aquela sacolinha de lixo, na via pública? Ou, então, quantas árvores você já ajuidou a cuidar ou, plantou, desde que nasceu? A água está em tudo isso, inclusive, você e eu, estamos aqui, ambos de cada lado dessa máquina, graças a água que até hoje a gente bebeu.Num momento de sede.
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