Eis que do nada surgem.
Mãos de bondade.
Mão que trazem verdade.
Mãos que lhe acariciam a face.
Mãos que protegem.
Quando chorei ou lamentei.
Quando a Deus ousei dizer que estava só.
Notei ao lhe dar a mãos numa ciranda de criança.
Que ninguém está só neste mundo.
Apenas dormimos e nos negamos a ver a verdade.
Nos tornamos invisíveis.
Não notando as mãos bondosas que a todo momento se estendem.
Que não se vendem!
Que atentas estão e vivem sorridentes.
E quando ficamos na escuridão,por mais que se façam evidentes.
Não seguramos as mãos amorosoas
Mão carinhosas
Mãos que acendem luzes.
Mãos que constroem.
Mãos que a todo tempo estão em nossa frente.
Alguns ficam tão cansados e se vão...
Vão...
Vão...
Não seguram, as tuas, as minhas, as nossas...
Mão de irmãos
E se perdem na escuridão...

Ninguém está só, ninguém é invisivel, nos é que nos permitimos não ser vistos.Grite se preciso, porque sempre haverá em algum lugar nobres mãos para lhe acariciar a face.
Está poesia dedico a Thiago Martins um visitante que ofereceu suas mãos bodosas para praticar o bem.

Obrigado.

Em cima da árvore.