Um objeto, um sentimento perdido.
Por um deslize a concretização de uma angústia.
Horas de procura no fundo do mar.
Um desejo de encontrar.
Clamei o nome de Iemanjá.
Em frações de minutos  objeto surgiu.
Era possível sentir a presença de Dandalunda, Janaína,
Marabô, Princesa de Aiocá, Inaê, Sereia, Mucunã,
Maria, Dona Iemanjá.
Quanta alegria, quanta euforia, quanta emoção...
Uma oferenda, um presente, um sentimento...
Fé-fé xorodô.
 
 

Dhiogo J. Caetano
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