Coquinha...
Na hora do banho eu fugia outra vez
E embaixo da mesa ela ia me achar
Sai pra lá Côca você ta tão gorda
Até hoje ela ri ao contar
No auge de sua gravidez, nem sabe o bem que me fez
Tendo ajudando a me criar...
 
Madrinha...
Minhas férias no meio de ano
Tinha sempre o mesmo evento
Em sua casa, sem pressa ia ficando
E perdia a noção do tempo
Crescendo fui me afastando, mas sempre me lembrando
Dos seus ensinamentos.
 
Tia Lurdes...
Desde criança a ouço falando
Bem cedo ou atardinha
Nas festas sempre dançando
Acompanhada ou mesmo sozinha
Eu já enxuguei teu pranto, mas também cantei teu canto
Minha tia, amiga e vizinha.
  
Dona Luiza...
Em sua casa fui meio entrão
E me recebeu com muito carinho
No seu humilde coração
Arrumou-me um lugarzinho
De sua filha pedi a mão, nos casamos e então
Encomendei-lhe um netinho.
 
Vozinha...
Com muita força de vontade
Do seu tempo estava além
Tranbordava bondade
Mas dava bronca também
No coração não teve maldade, mas infelizmente já fez a viagem
E hoje vive no Céu, Amém!
   
Outras Mulheres...
Outras também tiveram Importância
Como a Nazaré e a Dona Maria
Que conheço desde criança
E na vida me foram guia
Aprendi a ter esperança, e reconhecer à bonança
Do valor que tem a família.
 
Dona Graça
É uma grande mulher
Que pensa como um Sábio
Sabe muito bem o que quer
Pois só verdade sai de seu lábio
Mãe amada do Nel, da Maria e do Zé
Toninho, Ivan, Paulinha e Fábio.

Fabinho Anarquista
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