CADÁVER

 Oh. Cadáver decomposição

Sobraram-te apenas os ossos e dentes
Nem chegam perto daqueles
Anos sorridentes
 
Oh. Cadáver de substância esverdeada
Não tens esperança mais nada
Oh. Cadáver de gases as moscas
Pode se alimentar e nada pode parar
 
Oh. Cadáver alimenta os bichinhos
Os famintos urubus sozinhos
Oh. Cadáver devorado, rasgado.
Nem se recorda do seu lindo passado
 
Oh. Cadáver no buraco tão fundo
Não respira não sente mais o mundo
Oh. Cadáver já todo cremado.
Das cinzas apagaram teu passado
 
Oh. Cadáver das lindas poesias
Serás velando todos os dias
Que triste essa triste, partida.
Voltar de novo o pó da vida
 
A morte e uma vitória, e quando se viveu bem.
O caixão é um arco de triunfo.
 
Poetisa
Desconhecida
03/11/2013
 
 
 

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Poetisa Desconhecida
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