O veneno do pecado

Espalhou-se pelo meu corpo
Como uma droga letal
E a única cura é seu amor
 
E cada gota de lagrima
Que escorre em minha face
É uma gota de sangue
Que escorre em meu coração
E em minha alma!
 
O medo perturba meu ser!
Á malicia acabou
As lembranças são como mil navalhas
Estilhaçando meu corpo
 
A juventude findou-se
No olhar trago apenas lembranças
E marcas de um amor forasteiro
Que malhou meu ego, feito tsunami...
 
Na minha cabeça só há recordações
E meu coração foi lacrado com elas!
E minha felicidade é o brilho do sol
Pois em meus pensamentos não há mais expectativas!
 
O veneno do pecado me dominou
E o pecador sou eu!
Más, lamentações não salvam mundos...
E o remoço  não traz soluções...
 
O fato de eu ter nascido só
Não da certeza de que morrerei assim;
Então a solução foi abrir os olhos
Com isso enxerguei um mundo
O qual não sabia sábia que existia,
Estando ao seu lado!
E só assim, poderei permanecer vivo...
Com a ausência do sorriso sincero.
 

Leandro Marinho
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