AUTOCRÍTICA

AUTOCRITICA

Observando as pessoas que amo
Percebo falhas na minha obsessão ocular
Trazendo tenebrosos erros incalculáveis
Não corrigidos e nem recicláveis

Falhas que se eternizam no tempo
Esquecidas e deixadas a meros desleixos
Proveniente de virtudes jogadas ao vento
Na conquista dos acasos sonolentos.

Moldar-se em favor de uma sociedade
Na qual se parece enfeitiçada e armazenada
Dentro de um palco ilusório e bem notório.

Sinto que preciso de uma conquista
Para não viver na aparência de quem acertou
Tentar corrigir falhas que por mim apagou

SELDA KALIL
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