Tiros na noite...
Dedos ferozes
Que apertam o gatilho.
Sorrisos algozes
Que celebram o abate
Do vulnerável novilho.
Tiros na noite...
Poça de sangue
Morte sofrida
Boletim de ocorrência
Vai e vem da polícia.
Tiros na noite...
Língua de fogo
Que queima, que mata
Mentes insanas
Almas profanas
Que nossa vida arrebata.
Tiros na noite ecoam
Para explicitar a realidade
Que a falta de urbanidade
A urbanidade nos provocou...
Trios na noite “me acordou”.
Gilberto Caetano da Silva Junior
© Todos os direitos reservados
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