Sinto-me preso em meio a sentimentos contidos aqui dentro...se ponho-os para fora...não sei expressar...minha mão tremula empunha a caneta quase sem tinta...a pouco estou de terminar a escrita...como minha mente quando me falta a rima...o punho se move livre na folha...escrevo coisas enfadonhas...então eu me pego sentado no chão...olhando a lua...com meu violão...parado e atônito presto atenção...no brilho da lua que toca minhas mãos...meço a distancia recíproca...entre a tão bela lua...visível e formosa...faço soar uma cifra e escrevo minha prosa...medida exata da distancia contada...do meu sentar-se ao chão...distancia da lua tão longe...até o meu coração...procuro o acorde perfeito...pra relatar este fato...mas escondo em meu peito...este tão puro relato...levanto-me eu na noite tristonha...mais clara pela lua...linda lua risonha...quando a caminho da porta de casa...me faço a pergunta...onde eu estava?...em minha viagem a poucos instantes...estava eu na lua...vislumbrando a beleza...beleza fulgurante...já eu em meu quarto...olho a janela...brilho tamanho...me escondo eu dela...mas a noite toda ilumina meu quarto...a lua lá fora...a lua tão bela
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