Do singelo botão fez-se uma rosa
De veludo nas pétalas, vermelha, vaidosa
Sobre todo jardim veio se impor
Deviam todos olhar só para ela
Que a admirassem e por ser bela
Cobrava um tributo a cada flor
Voce também chegou e presunçosa
Por ser linda também fez-se orgulhosa
Escravizou a quem ousou te amar
Entristeceu a muitos sem ter pena
Sentia-se como se fora deusa plena
Entronizada no cimo de um altar
Mas, fazer o que, viveram o momento
Como folhas secas dependentes do vento
Veem-se sem beleza, foi-se a graça
A rosa, já sem viço, de pétalas mirradas
Voce não tão jovem vivendo angustiada
Reclamam assombradas do tempo que passa
BUENO
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