Não é que tu vieste mesmo sem eu querer?
Sim, chegaste! E agora?
Talvez eu tenha que te deixar ficar,
mesmo tendo a certeza de que irás partir.
Meu medo não é a tua partida
(isso já é previsto!)
Mas sim a minha vontade de te acompanhar,
de largar tudo por aqui e te seguir
mesmo sabendo que, de novo, não irás ficar...
E eu continuo a querer te seguir,
deixando tudo meu, meu eu...
E vou eu a te acompanhar.
À Clarissa Almeida.
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