A estrada
é só um rastro de idas e vindas,
onde os olhares mas atentos pendem
em carecer algo, pouco além do entorno agora.
Absortos nas paisagens tópicas,
utópicas, bucólicas, em seus extremos
de atenção avulsa, abraçam apenas ao que flui.
Assim: nada se impõe a dissolução dos vazios,
a dança das sombras e o lamento do arvoredo,
dentro do vento -que grita !
Persistente é o abandono desprezível dos exílios.
Via exposta a esse bafo úmido
que vem dos abismos, encantando com
mornos mimos, a quem não sabe
de onde tudo vem.
Enquanto isso és apenas um leito de asfalto,
de inconseqüente imagem exausta e monótona.
Aonde chegas antes a um qualquer lugar,
que se vai através de ti.
E depois ficas em submissão
nesse leito seco de reverberações .
Nos ecos findos dos sorrisos
interrompidos e o corpo aí travado.
Imaginando um tanto desse tédio
ao relento, quanto aqueles muitos passantes
por ti, a caminho de casa,
da casa em que nunca,
jamais . . . te acolherá !!!!!!!!!
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