Última Esperança ! (soneto)

Última Esperança !
 
 
 
A tarde dava os últimos suspiros
Naquele dia só havia amealhado
Alguns pobres vinténs, tão minguados...
Nem dariam para alimentar vampiros
 
Certamente, naquela noite fria
Iria passar fome avassaladora
Tão voraz, danosa, desfibradora  
Da parede estomacal, se vazia
 
Que fazer, se é vontade de Deus
Remir suas penas em expiação
Mas, volveu uma suplica aos céus
 
Quando ainda, mal tinha terminado
Achou no caminho uma criatura
Que lhe deu o dinheiro desejado !
 
Porangaba, 25/05/2013
Armando A. C. Garcia
 
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ARMANDO A. C. GARCIA
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