Queria entender a vida em sua plenitude.
Conhecer os mistérios que me circunda...
Ver além do ser físico.
Encontrar a paz que mora do outro lado da montanha.
Romper com os males da alma...
Agnelas em conflitos...
Vasto é este mundo!
Não sei onde se inicia o fim, ou o começo de tudo!
Que sou?
O que represento nesta imensidão de sentimentos?
Introspectivamente sinto-me só mesmo no meio de uma multidão.
Dentro de mim a particularidade, a individualidade do ser, um mundo desconhecido por todos...
Não sou nada, perante a complexidade do tudo! 
Hoje entendo que a felicidade não está nas minhas conquistas.
Para evoluir preciso sofre as dores deste mundo de provação e expiação.
É tão bom se sentir vivo! 
Ouvir aquela canção que simplesmente toca a nossa alma.
Mergulhado na profundidade de um oceano formulado por um líquido âmbar; procuro encontrar a saída deste infinito espaço, mas não encontro.
Em poemas, versos, gestos, olhares a intensidade do momento eternizado em traço cuneiforme. 
Seu os Deus gregos existissem pediria a eles, um lugar subalterno no monte Olimpo.
Nada sou, nada quero ser, nada é meu! 
Na mórbida solidão do existir, procuro simplesmente viver.
Viver até quando a natureza permitir.
Sou grato ao universo por está aqui!
Jeová Deus obrigado pela oportunidade do resgate
Enfim, seguirei o infinito caminhar da evolução, procurando sintetizar a minha missão.
Procurando reescrever um novo fim... 
Isto, se o fim existir! 
O que passou não voltará jamais!

Dhiogo J. Caetano
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