Amor, simpatia,
Às vezes um mel,
Por vezes cruel,
Suporta qualquer fel, em sua nostalgia.
Talvez um intruso,
Nem sempre presente,
Mas jamais ausente,
Talvez incoerente, lúcido-louco, confuso.
Não se escolhe sentir,
Nem por quanto nem por quem,
Simplesmente vem, trazendo também,
A incerteza do porvir.
Amor de quem não ama,
Sofre a dor de estar ao lado,
E ter o coração rejeitado,
E, no entanto, não reclama.
Lástima de quem não compreende,
Que não se ama só por ser amado,
Que não se ama obrigado,
Que amor não se compra ou vende.
Ao ser encontrado,
No que apreende, ensina e aprende,
Que o amor não depende
De ser imitado.
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