Nunca mais as vi:
as borboletas.
Amarelas.
Pretas.
Brancas.
Grandes.
Pequenas.
No quente da areia,
na brisa
da beira do córrego.
Nunca mais as vi.
Foram-se todas,
e eu
parti em direção oposta.
Cansadas
com a falta
do amor dos homens,
colaram-se em minha saudade,
e relembro,
sentindo do passado,
a presença de suas ausências.
Onivid ed Ortsac Saiuqalam
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