Espero,
A noite vem
Mas a lua não chega.
Escuto,
A chuva cai,
Mas o som do trovão
Nunca aparece.
Padeço, a doença vai,
Mas a dor
Ainda insiste.
E o segundo torna-se eterno,
O minuto que anseio
Nunca vem.
Aquela ânsia interminável,
Coisa de mulher parturiente,
Fica nas pontas das unhas.
Os dias passam velozmente.
E a festa nunca desponta.
A boca enche d’água.
Fico nesta tamanha sofreguidão.
Onivid ed Ortsac Saiuqalam
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