E entre mediocridade, soberba e inconsciente hipocrisia,

Finja o humano que é um fantástico e imbatível cavaleiro.

Espada em punhos, bravatas e um orgulho justiceiro

Sempre pronto a encarar o perigo e aquilo que o desafia.

 

Para conquistar a linda princesa (E isso é mentira,

Posto que a conquista é pessoal.) Vai caçar um terrível dragão.

Há algo nisto, uma necessidade de se provar algo, e é vão;

Entretanto, a ideia orgulhosa à cabeça ele não tira.

 

Esquecendo-se de que quando o homem luta

Contra uma força com a qual ele não pode lidar, ele acaba

Por destruir a si mesmo, o cavaleiro (No caso o humano) nem hesitou

 

E em palavreados de encorajamento, diante do dragão, a arma bruta

Ergue e parte para um ataque (do amor próprio) e sorri e se gaba...

Funga em desdém o dragão... E então, o cavaleiro devorou...