a cantar,

no poema naveguei

embalo-ei de abalar,

e de amor, fê-la chorar.

 

as águas do oceano

por lágrimas,

de gotas em gotas,

fi-las secar.

 

nem o mar,

pode ele transbordar

recordarei já.

 de que fi-lo navegar,

meu barco à vela,

irá subir

 

e quando vê-lo flutuar

atrevida,

a vida,

sobrevida irá nascer

feito eu em você.