Tu tens uns seios tais... pétreos, hirtos,
simetricamente, tão iguais
e tão perfeitos. Tu tens uns seios tais,
que ofuscam a visão de tão bonitos
E tens uns seios tais, em mármore esculpidos
que remetem ao colo perfumado.
e ao abdome liso e torneado,
tudo antevisto, sob as dobras dos vestidos
Tu tens uns seios tais que me convidam,
e um perfume doce que embriaga,
e uma mão atrevida que me afaga
e olhos tão profundos que intimidam.
Não te comovem os meus anseios tão aflitos,
e se por ventura, te apraz esbanjar tanta virtude
e se é deveras, o que faz, tão a miúde,
é por que tens os seios tais... pétreos, hirtos.
Apenas versos, sem alma.
Mas já estou saturado de escrever coisas tristes...
BRUNO
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