A alma de um poeta grita
Mesmo quando o corpo se cala;
A força cósmica o abala
Em oscilações infinitas,
E ele não pode controlá-la:
À poesia regurgita!
Enquanto a rima ele recita,
É ela, não ele, quem fala.
Tão ingrato o poema nasce,
Que ao poeta cospe na face
E nega sua própria autoria.
Se conseguisse, o escritor
Aboliria tanta dor
Abandonando a poesia...
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