Da janela do trem em que sigo viagem,

Vejo ruas, vejo gente, vejo as cidades,

Vejo ao longe a curva da linha,

Que num instante desaparece,

Vejo o lago que com um espelho se parece,

Vejo o céu que se une com o horizonte,

Vejo de tudo um pouco,

Pouco a pouco as horas passam,

Nos ponteiros do relógio que andam em circulo,

Com paciência chegarei em algum lugar,

Devagar ou indo rápido em meu ritmo,

Não importa irei chegar.

 

 

 

Cesar Garcez
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