Vermelho é o sangue que circula em suas veias
o vermelho o ardor o desejado pecado do amor
inabalável
rosa são seus lábios
pintados retractando a beleza da natureza selvagem
e indefesa que se encontra em você
cintilante seria pouco para definir teu sorriso brando
como não te olhar quando tua alma sorrir para min
nesses dentes cor marfim
posso não ter cores para falar sobre tuas lagrimas
mas falo do salgado que contem nelas
que faz o próprio mar querer fazer parte de ti
e tua língua devagar, suave doce, macia
rápida, voraz, possuidora de mim és dona de tudo isto, e mais
de mim.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença